quarta-feira, 10 de junho de 2015

CONSIDERAÇÕES À CERCA DE JOÃO 3:16, 17




"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele." (Jo 3:16,17)


Esta é uma parte de um dos diálogos mais conhecidos da história da humanidade: Nicodemos, um homem de grande autoridade em Israel na época de Jesus, que a noite vai ao encontro do Senhor, e o assunto a ser tratado é a respeito da Salvação e da Vida Eterna. Farei algumas considerações somente destes dois versículos, os quais quase finalizam a conversa entre ambos. Essas palavras foram proferidas por Jesus no começo de seu ministério terreno, e dizem respeito a Salvação.


Primeira inserção mostra que Jesus estava explicando algo para Nicodemos, e esse algo era o amor de Deus Pai, tanto é que salta aos olhos o fato de que no vocabulário humano não existe palavra para descrever o amor de Deus pelos seres humanos, por isso o Senhor diz que “Deus amou o mundo de tal maneira”.


Segunda coisa que fica patente é que Deus não amou apenas algumas pessoas, ou uma classe privilegiada, mas o alvo ou foco do seu amor são todos os seres humanos, por isso o Messias diz que “amou o mundo”, não excluindo ninguém, nem o mais miserável dos pecadores, nem o pior dos assassinos!


Terceira coisa é que muito tampo antes de Jesus ser crucificado, e ter falado aos seus discípulos sobre sua morte e ressurreição, Ele próprio nessa ocasião já falara a Nicodemos a respeito de sua morte vicária, quando disse que Deus “deu o seu Filho Unigênito”. É como se Jesus estivesse dizendo: Deus Pai me enviou para que através da minha morte e ressurreição a humanidade pudesse obter o perdão dos seus pecados, e assim retomar a união e a comunhão com Ele.


Quarta coisa é que Ele morreria por todos, mas sua morte teria eficácia apenas para aqueles que cressem nEle como Salvador pessoal, e assim fossem justificados diante de Deus. O vocábulo crer, segundo a própria Bíblia significa acreditar de todo o coração (Rm:10:10), conhecer sobre o que se acredita e praticar o que se crê (1 Jo:2:3, 4). Dessa forma, quando acreditamos em algo - e todos os seres humanos acreditam em algo, podemos comprovar isso pelo fato de nossa vida ser norteada por aquilo em que acreditamos, nossas crenças é o fator que nos move e nossas decisões são baseadas e norteadas pelo que cremos. Sendo assim, quando dizemos crer em Jesus temos que tomar atitude em relação a Ele. Não podemos dizer que cremos nEle e continuar vivendo uma vida de pecado, continuar amando coisas que Ele abomina, mas temos que procurar andar de maneira que agrade a Ele, e isso só é possível, quando conhecemos a Palavra. Um exemplo bem claro disso: Imagine que neste momento uma pessoa entre onde você está e diga que amanhã ao meio dia uma bomba nuclear, semelhante aquelas que destruíram as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki matando tudo que havia vida, ira cair justamente no local onde você está morando. Se você realmente acreditar nisso amanhã ao meio dia você estará longe do local onde mora e com toda certeza procurará levar junto as pessoas que ama e alertar a quem encontrar pela frente. Assim tem que ser nossa atitude em relação ao senhor Jesus. Se cremos nEle temos que refletir a crença nEle em nossa vida!


O quinto tópico desta breve reflexão é a promessa de “não perecer”, mas lembro que é uma promessa apenas para quem crê em Jesus! Se realmente crermos em Jesus Cristo, temos a certeza de que não iremos perecer com o mundo! Essa promessa é uma grande benção, pois “perecer” segundo o contexto Bíblico, de Gênesis a Apocalipse, é morrer e ir para o inferno! É uma promessa de livramento da morte eterna, que é a condenação eterna!


O sexto tópico diz respeito a “vida eterna” e faz contraste com o tópico anterior que é “perecer”, morrer. “Vida eterna” é a vida com Deus no Céu, e somente Jesus nos garante a entrada na Nova Terra e na Jerusalém Celestial, onde estaremos para sempre com o Senhor.


Tópico de número sete diz respeito a todo o versículo de número dezessete. Jesus Cristo veio ao mundo não para condenar, mas para Salvar. Por que? Porque o mundo já está condenado! Se todos os seres humanos que morressem fossem direto para o Céu, por que então Jesus haveria de tomar a forma humana e morrer uma morte horrível, cruel e maldita? Não faria sentido, a menos que Ele fosse louco ou sadomasoquista! Mas Ele não é nem uma das duas coisas, pelo contrário, é o Todo Poderoso, o Deus Eterno e Santo! A vontade dEle é Salvar todos os seres humanos, ou seja o mundo, mas a grande e esmagadora maioria não será salva. Infelizmente é uma triste realidade!


O Senhor fez sua parte pela humanidade caída já fazem aproximadamente 2015 anos, quando entregou sua vida na cruz do calvário! Seu sacrifício é para todos os seres humanos e se estende até hoje. O único meio de escapar da condenação eterna é crer em Jesus Cristo de todo o coração! No que você está crendo? Como você está crendo? Por que você está crendo? Decida-se por Jesus e tenha a Vida Eterna hoje, agora, como está escrito: “Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna” (Jo 6:47).

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Julio Severo: “Kit gay” disfarçado entra nas escolas

Julio Severo: “Kit gay” disfarçado entra nas escolas: “Kit gay” disfarçado entra nas escolas Pedagogo denuncia distribuição de livros que estimulam o homossexualismo em instituiçõ...

segunda-feira, 24 de maio de 2010

UMA RESPOSTA AO ARTIGO: Soberania de Deus: erro Teológico em revista da CPAD.



Observa-se, por parte dos calvinistas, constantes ataques contra a doutrina arminiana, mas o que certa pessoa fez, chega a ser o cúmulo. Ela depreendeu muito de seu tempo. Postou um artigo na internet, atacando a doutrina arminiana sob o título: Soberania de Deus: erro Teológico em revista da CPAD.[1] Nesse artigo, como fica claro no título, o autor transmite a idéia de que existe um erro teológico na lição 6, A Soberania e a Autoridade de Deus, das Lições Bíblicas dominical do 2º  Trimestre de 2010, sob o título Jeremias, esperança em tempos de crise[2], publicada pela CPAD – Casa Publicadora das Assembléias de Deus. Quanto esforço para combater a teologia arminiana! Mas, para que? Acende uma luzinha amarela no meio teológico que trás preocupação com este ferrenho embate, pois qual seria a finalidade? Os calvinistas crêem que os arminianos são seus irmãos em Cristo, ou seja, crêem que são Salvos? Ao que parece a resposta é não, pois caso a resposta fosse afirmativa, para que, então, depreender tanta energia combatendo tal doutrina? O que chama a atenção, é que se costuma depreender esforço semelhante apenas no combate as seitas, o que, crê-se, não ser o caso.

A doutrina arminiana consiste na crença de que Deus efetuou a Salvação da humanidade através da morte de Jesus Cristo na Cruz do Calvário, e dessa forma predestinou todos os homens a Salvação. Cabe ao homem tomar a decisão de crer nesse sacrifício para ser Salvo. Sob essa doutrina observa-se que o homem tem poder de escolha, ou seja, usa o livre arbítrio. Já a doutrina calvinista não acredita assim. Eles crêem que Deus predestinou alguns homens para serem Salvos e, que os tais não precisam fazer uma escolha particular, mas, que Deus age na vida deles e escolhe por eles, porque foram predestinados para serem salvos, anulando completamente o livre arbítrio. Na primeira o homem coopera com Deus, na segunda não existe cooperação. Segundo esta doutrina, isso é a soberania de Deus. O detalhe imprescindível é que ambas as doutrinas têm forte embasamento doutrinário na Palavra de Deus.
Quanto ao referido artigo, não existe erro teológico, mas sim, uma doutrina que não crê na predestinação, ou seja, uma doutrina arminiana, onde a soberania de Deus ainda é a mesma, uma vez que a Salvação provém dEle. São pontos doutrinários distintos. Poderiam também os arminianos fazerem a mesma coisa com uma lição ou um estudo calvinista, dizendo que cometeram um erro teológico.
Se os calvinistas têm os arminianos como irmãos, deveriam respeitar sua doutrina e combater as aberrações teológicas existentes no meio dito evangélico, como, por exemplo, a teologia da prosperidade e da fé. A não ser que creiam que estes estão realmente perdidos, abandonados por Deus, e os arminianos não tão perdidos assim, apenas faltando crerem na predestinação para serem verdadeiramente Salvos. Seria como dizer que para estes está mais perto a Salvação, enquanto para aqueles mais longe. 
Se a Salvação é somente através do sangue de Cristo derramado na Cruz do Calvário, como o homem teria que crer na predestinação para que este sangue tivesse efeito na sua vida?
Ao que se pode observar grande ênfase na doutrina da predestinação, enquanto a ênfase deveria ser dada à Mensagem da Cruz para os que estão em trevas, a não ser que os calvinistas creiam que os arminianos estão em trevas porque descordam da doutrina da predestinação.
Para finalizar, vê-se o mal da doutrina da predestinação no evangelismo. Os que crêem nela quase não se esforçam na evangelização dos perdidos, enquanto os que não crêem esforçam-se mais. Isso é um fato e, como tal, não tem como ser negado. Os calvinistas não se empenham porque uma vez que uma pessoa não aceita a Mensagem da Cruz, ela não foi predestinada para Salvação, assim, logo a abandona, porém os arminianos esforçam-se para que os que ouvem a Mensagem da Cruz decidam-se por aceitá-la. Isso só ocorre porque eles não crêem na predestinação.

Reflitamos!

Só a Deus Glória!

Nota:

segunda-feira, 15 de março de 2010

CONSIDERAÇÕES ÀCERCA DO BATISMO EM ÁGUAS



Caro irmão, agora que tu fazes parte da comunidade dos nascidos de novo, eis uma nova criatura, gerado pela Palavra de Deus, o qual se deu a si mesmo em remissão dos nossos pecados. Por isso cabe, neste momento, ter uma consciência pura para com Deus e para com os homens, consciência essa, que é renovada segundo a Sua Palavra! Vamos, então, esclarecer um dos pontos de suma importância para sua nova vida, o qual é o BATISMO, para que tenhais plena consciência a respeito do mesmo, segundo o que nos ensina o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, mediante a sua Poderosa, Viva e Eficaz Palavra (Hb:4:12)!
  • 1) O que significa o verbo batizar?
O verbo batizar vem do grego baptismo, que significa, no uso clássico, que é o mais comum, imergir ou submergir, inundar ou cobrir com água, molhar completamente ou umedecer, derramar sobre ou encharcar.
Passagens no NT (Novo Testamento) em que essa palavra é utilizada:
Mt:3:6 “E eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados.”
Mc:1:5 “E toda a província da Judéia e os de Jerusalém iam ter com ele; e todos eram batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados.”
Mc:1:8a, 9 “Eu, em verdade, tenho-vos batizado com água; (...) E aconteceu naqueles dias que Jesus, tendo ido de Nazaré da Galiléia, foi batizado por João, no Jordão.”
At:8:38 “E mandou parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e o batizou.”
As pessoas que iam ao encontro de João Batista no deserto, para, por ele, serem batizadas no rio Jordão, cremos que eram imergidas, ou seja, mergulhadas, pois achamos ser incabível o pensamento que eram batizadas com o derramamento de água na cabeça ou no corpo. Afinal, iriam entrar no rio para serem molhados apenas com um pouco de água sobre a cabeça? É algo praticamente inimaginável, mas quando imaginamos João mergulhando-as fica muito mais fácil!
  • 2) O que é o batismo?
Segundo a Bíblia, o batismo é uma ORDENANÇA, ou seja, uma ORDEM, a todos que desejam seguir Cristo, ou seja, todos os cristãos, como podemos observar, através da seguinte passagem, nas palavras de Jesus Cristo:
Mt:28:19a “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os
  • 3) Quem pode ser batizado?
Em suma, todos os que crêem em Cristo como seu único e suficiente Salvador, que foram regenerados pela Palavra de Deus, ou seja, nasceram de novo segundo a Palavra de Deus, e se arrependeram de seus pecados. Esses preceitos são fundamentais para batizar uma pessoa. Vejamos o porque:
Mt:28:19 “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. Nesse texto podemos, facilmente, observar a seguinte ordem: primeiro o candidato ao batismo tem que ser um discípulo e, para que isso ocorra tem que nascer da Palavra de Deus, para então ser batizado. Vemos a mesma coisa neste outro texto: Mc:16:16a “Quem crer e for batizado será salvo.” O verbo “crer”, segundo o contexto bíblico, significa praticar os mandamentos do Senhor, ou seja, ser um praticante da Palavra e não apenas ouvinte (Tg:1:22, 23). Também vemos em Jo:8:31 e 32 Jesus exortar as pessoas que criam nele a serem praticantes da sua Palavra, pois só assim eles seriam seus discípulos, porque todo aquele que pratica a Palavra de Deus torna-se uma nova criatura, porque a Palavra é Poder (Rm:1:16). Por isso é que o Senhor, logo após ordenar “fazei discípulos”, também ordena em Mt:28:20a “Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado”.
Outro preceito para a Salvação é o arrependimento, como podemos ver em Atos:2:38a “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados”. Quando uma pessoa crê em Cristo e começa a praticar a sua Palavra, ela começa a conscientizar-se de seus pecados e, através dessa conscientização, vem o arrependimento, pois a Palavra do Senhor é Espírito e Vida (Jo:6:63b), também é Viva e Eficaz, e penetra até a divisão da alma e do espírito, das juntas e medulas (Hb:4:12).
  • 4) O batismo pode salvar?
Não, o batismo não pode salvar uma pessoa, porque o único que pode Salvar o ser humano é Jesus Cristo! Acabamos de ver, no tópico anterior, que “quem crer e for batizado será salvo” (Mc:16:16a). Observe a palavra “crer” e a expressão “for batizado”. Quem crer, terá, por alegria e desejo, vontade de obedecer o mandamento do Senhor, que é o batismo. Isso ocorre porque tal pessoa já é praticante da Palavra!
Em João 3:1-21 vemos Jesus instruir Nicodemos a respeito da Salvação. Vejamos o que o Senhor nos ensina:
Jo:3:5 “Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.” Nascer da água e do Espírito tem o significado de nascer da Palavra, segundo o que a mesma nos ensina, como podemos observar em TG:1:18 onde lemos "Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fossemos como primícias das suas criaturas", e em 1Pe:1:23 que diz "Sendo de novo gerados, não pela semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre".
Ainda, no mesmo versículo, observamos que Jesus até aquele momento não havia ordenado aos seus discípulos a formula do batismo, o que veremos no próximo tópico, mas já disse que para o homem herdar o reino de Deus, ser salvo, tinha que nascer de novo. Isso prova que o batismo, definitivamente, não tem poder para Salvar o homem.
Continuando o assunto, em Jo:3:16 e 18 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.” Nesses versículos observamos uma condição imposta para a Salvação, a qual é CRER EM JESUS CRISTO!
Existe uma condição para ser Salvo, e está condição é crer em Jesus Cristo.
Existe um porém: Se uma pessoa tem tempo e oportunidade de ser batizada e acaba morrendo sem que isso ocorra, ela está condenada, como podemos observar em Mc:16:16a “quem crer e for batizado será salvo”! Que fique claro: isso só poderá ocorrer se ela teve tempo, mas não o fez!
Deus é paciente para conosco e, quer que todos se salvem, por isso dá tempo a humanidade, como está escrito em 2Pe:3:9b “o Senhor é longânimo para conosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se”. Em Hb:3:7b, 8 “se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais o vosso coração”. Fica a advertência do Senhor, pois que, o tempo é hoje e a hora é agora!
  • 5) Existe uma formula “correta” para batizar?
Sim, existe. Sendo o batismo uma ordenança, devemos realizá-lo da maneira que Jesus ordenou em Mt:28:19b “batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. Essa é a formula pela qual devemos ser batizados.
Em At:2:38 “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados”, At:19:5 “E os que ouviram foram batizados em nome do Senhor Jesus.” Observamos que os apóstolos batizavam em nome do Senhor Jesus. Conforme observamos na cultura judaica, isso significa ser batizado da maneira que o Senhor ordenou, ou seja, em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo. Algumas denominações, por ignorarem a tradição Judaica, têm deixado de obedecer à ordem expressa do Cristo, batizando seus adeptos em nome do Senhor Jesus Cristo, ou em nome do Senhor Jesus, ou em nome de Jesus Cristo. Mas a ordem quanto ao batismo foi bem clara, não deixando dúvidas.
Uma questão de semântica, ou seja, de sentido, a respeito da língua portuguesa: Mt:28:19 “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo”. Detendo-se, ainda, por um instante, vemos que o verbo “ir” e “fazer” estão no imperativo, “ide” e “fazei”, o que demonstra uma ordem direta de uma pessoa para outra pessoa ou animal. Temos consciência que está ordem não foi dada a nenhum animal, mas dirigida aos apóstolos. Eles teriam que ir, pregar o evangelho e ensinar os convertidos a respeito de Cristo e sua Palavra, assim estariam fazendo discípulos. Tendo isso em mente, não precisamos omitir o pronome pessoal da primeira pessoa do singular “eu”, podendo perfeitamente dizer: “Eu te batizo em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo”. O fato de omitir o sujeito, ou seja, o “eu”, não deixa de mostrar que é uma pessoa que está batizando, a única diferença é que se for omitida a palavra “eu”, o sujeito será oculto, mas o ato de batizar, ainda assim, será realizado por uma pessoa, o que, em ambos os casos, não invalida a fórmula ordenada pelo Senhor.
  • 6) Existe mais de um batismo?
Não. Existe apenas um batismo, aquele que o Senhor nos ordenou em sua Palavra.
Ef:4:5 “Um só Senhor, uma só fé, um só batismo”.
Existem mais de um método de batismo, o batismo por imersão, que vemos no tópico 1, e o batismo por aspersão. Ambos são ministrados da maneira ordenada por Jesus, mas no método por aspersão ao invés do novo convertido ser mergulhado na água, ele é aspergido. Aspergir significa borrifar ou respingar.
Os irmãos presbiterianos são batizados dessa maneira, o que não os torna, em nada, inferiores aos que são batizados por imersão.
Por isso é que lemos em 1Co:12:13 “Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito.” Segundo a Bíblia Pentecostal de Estudo, “O batismo "em um Espírito" (...) Refere-se (...) ao ato do Espírito Santo batizar o crente no corpo de Cristo - a igreja, unindo-o a esse corpo; fazendo com que ele seja um só com os demais crentes. É a transformação espiritual (i.e., a regeneração) que ocorre na conversão e que coloca o crente "em Cristo" biblicamente” (p. 1755).
  • 7) Existe algo místico no batismo?
Misticismo é descrito como a união do homem com Deus ou deuses através de experiências espirituais. Sendo assim, o batismo não é místico, pois não tem um fim em si próprio. Não é o batismo que muda a pessoa, mas sim, como já vimos anteriormente, a Palavra de Deus.
Caso o batismo tivesse valor místico as pessoas batizadas, teriam suas vidas completamente transformadas, mas não é o que acontece. Pessoas que não nasceram de novo e se batizam, entram na água pecadores secos e saem pecadores molhados. Isso prova que o batismo não muda a pessoa, assim como também não Salva.
  • 8) Existe alguma simbologia no batismo?
Sim, o batismo é o simbolismo do sepultamento do velho homem, se é sepultamento, então, a pessoa já está morta para o mundo. Mediante este simbolismo, a pessoa se identifica com a morte e ressurreição de Cristo, vivendo em novidade de vida, como podemos observar em Rm:6:4-6 “De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição; Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado.”
  • 9) É correto o batismo de crianças?
Não, o batismo de crianças não é correto. Vemos Jesus declarando que das crianças é o Reino dos Céus em Mc:10:14 “Deixai vir os pequeninos a mim, e não os impeçais; porque dos tais é o reino de Deus.” Aprendemos que qualquer criança quando morre vai direto para o Céu. Esse é um ensino fidedigno e dá a compreensão exata para todos os que o leem, não cabendo mais qualquer argumento. Vejamos os motivos: Primeiro, é notório que uma criança não tem poder de decisão, não tem malicia, é ingênua, não guarda magoas nem rancor, e, portanto o pecado ainda não se manifestou na vida dela. Segundo, uma vez que o batismo é para os discípulos, a criança não tem condições de ser discípula, a não ser quando crescer; por isso é que a Palavra de Deus exorta aos pais em Pv:22:6 “Instrui o menino no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele”. Terceiro, Jesus Salva pecadores arrependidos que creem nele, como uma criança não tem o pecado manifestado em sua vida, não necessita ser batizada. Quarto, em 1Co:7:14 vemos que os filhos são santificados pelos pais crentes, ainda que apenas um dos cônjuges seja crente.
Por isso as igrejas evangélicas não têm o costume de batizar crianças.
  • 10) O batismo é uma confissão de fé?
Sim, o batismo é uma confissão pública de fé (Mt:10:32) e, o ato pelo qual somos inseridos plenamente na comunidade dos santos, a igreja. Porém essa confissão não pode ser somente no dia do batismo, mas sim, para sempre, através da nossa maneira de viver, nosso testemunho pessoal ante o mundo perdido (Mt:5:16).
  • Conclusão:
Importa que os discípulos de Cristo cresçam na graça e no conhecimento (2Pe:3:18a), sendo transformados dia após dia, num ato continuo, na semelhança de Cristo (2Co:3:18).
Não somos perfeitos e nunca seremos, ao menos, enquanto estivermos neste tabernáculo de carne, mas virá o dia em que estaremos para sempre com o Senhor! Isso pode ocorrer de duas maneiras: A primeira é morrermos, deixando este tabernáculo de carne (2Co:5:1, Fp:1:21, 23). A segunda é o Senhor Jesus vir buscar a sua igreja na nossa geração, esse evento é descrito como o arrebatamento da igreja (1Ts:4:15-17)! Em ambos os casos somos abençoados pelo Senhor que nos Salvou, pois quem a ele se entregou não verá a morte, mas passou da morte para a Vida Eterna (Jo:5:24)!
Mas resta um último alerta: Não sabemos a hora em que uma dessas coisas poderá nos suceder, por isso vigiemos e oremos (Mt:26:41), para não sermos pegos de surpresa e, como as virgens imprudentes ficarmos envergonhados (Mt:25:1-13).
Lembre-se: o batismo marca o começo de uma longa caminhada. Abraão tinha 99 anos de idade e Deus ainda trabalhava na sua vida (Gn:17:1, 24)!
2Co:7:1 “Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus.”
Maranata! Ora vem Senhor Jesus!
Referências:
Pfeiffer, C. F., Vos H. F., Rea, J. Dicionário Bíblico Wycliffe. 1. Ed. Rio de Janeiro: CPAD – Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 2006.
Stamps, D. C. Bíblia de Estudo Pentecostal. 1. Ed. Estados Unidos: CPAD – Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 1995.
Almeida, J. F. A Bíblia Sagrada: Edição Revista e Atualizada. 1 Ed. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993.

domingo, 14 de março de 2010

Um Verdadeiro e Real Ato de Fé


Certa vez me deparei com uma cena inusitada a qual fiquei atônito e gostaria de compartilhá-lo, uma vez que o mesmo é verídico.

“Cheguei ao terminal atrasado. Rapidamente me dirigi a plataforma aonde pegaria o ônibus para a rodoviária. Era numa das maiores metrópoles do Brasil. Havia muitas pessoas no terminal. Dos ônibus saiam e entravam muitas pessoas. Parecia uma manada de bovinos entrando em um curral, atropelando-se uns aos outros, sem escrúpulos, sem respeito pelo semelhante e, infelizmente, se alguma pessoa almejasse ir para algum local da cidade embarcando naquele terminal – que penso não haver diferença para outros daquela cidade – teria de imitar os demais. Infelizmente, devido à presa e, para não perder o ônibus que teria de pegar na rodoviária para retornar a minha terra natal, tive que fazer o mesmo, pois se perdesse o ônibus perderia a passagem e, consequentemente, o dinheiro. Fui me espremendo, espremendo, pedindo licença, até que acabei entrando.

O percurso até a rodoviária demorou cerca de 50 minutos. De repente, depois de mais ou menos meia hora no trajeto, um jovem começou a passar mal. As pessoas ficaram assustadas, abriram espaço e alguém cedeu o lugar para que ele pudesse ser colocado sentado, porque não conseguia manter-se em pé. Uma mulher pegou seu telefone e lhe fez algumas perguntas, as quais ele sem forças para falar, respondeu apenas balançando a cabeça. Ela ligou para alguém, creio que, para a mãe do rapaz. Passou as coordenadas do fato e combinou de se encontrarem na rodoviária. Repentinamente, uma senhora simples, com aparência de crente, que estava sentada a uns três bancos atrás, quase do meu lado, se não fosse o corredor, tirou um lenço da sua bolsa – o qual naquele instante reconheci –, pois era um daqueles que o sr. (auto intitulado) apóstolo Valdomiro Santiago dá, ou melhor, vende aos seus fiéis, como se o mesmo contivera poderes mágicos pelo simples fato de, segundo ele, conter o seu suor –, levantou-se e caminhou em direção ao rapaz e entregou para uma das passageiras que estava próxima; disse para colocar sobre ele, ou, se ele tivesse forças era para segurá-lo e, que, com fé em Deus e em Jesus, ele haveria de chegar na rodoviária com vida e tudo correria bem. Depois desceu no próximo ponto, deixando seu amuleto para trás. Após alguns minutos chegamos na rodoviaria.”

Quero chamar a atenção para alguns fatos importantes que ocorreram neste relato. O primeiro é a respeito do ambiente e a influencia que o mesmo poderia exercer sobre as pessoas que ali se encontravam. O modo como as pessoas se comportavam, apertando-se umas nas outras e com muita pressa, podemos deduzir que a pressão deste jovem poderia ter baixado, fazendo com que o mesmo passasse mal. Fato provável. Vale lembrar que nos dias de hoje ainda poderiam outros fatores cooperarem para que isto ocorresse, tais como drogas, bebidas, depressão ou simplesmente stress.

O segundo foi a senhora que tomou a atitude de entregar a ele um lenço “ungido”. Porque demorou tanto tempo, sendo ela uma sabedora dos poderes mágicos contidos no objeto?

Quero deter-me apenas neste fato, aquele fica a quem da imaginação dos leitores. Caso as pessoas não estivessem informadas a respeito do fato de a igreja evangélica estar hoje retornando ao catolicismo, poderiam pensar que a tal senhora era devota de algum santo, ou freqüentadora de algum centro espírita. Porém, tal pensamento só seria possível se não estivesse escrito alguns dizeres que identificassem o tal lenço como vindo de uma igreja evangélica (ao menos clama para si tal título). Não quero generalizar, pois sei que existem – e graças a Deus, ainda, são a maioria –, igrejas evangélicas que até o presente momento ainda procuram guardar e sã doutrina. A Bíblia não ensina tal coisa, de maneira alguma. Fiquei muito triste por observar a atitude daquela senhora. Suponhamos que ela já era crente há algum tempo – é o que parecia ser –, qual seria a atitude correta a ser tomada? Creio que o modo correto que um crente deveria agir diante de um fato como esse, seria ir em direção ao rapaz, impor-lhe as mãos e pedir ao Pai em nome de Jesus Cristo, que o curasse, ou, que tivesse misericórdia, ou ainda, impondo-lhe as mãos ordenasse, também em nome de Jesus, que o mal saísse de sua vida e que ele fosse curado. Desse modo o Filho seria glorificado e por conseqüência o Pai, uma vez que o Pai é glorificado no Filho. Esses são modos que o Senhor Jesus nos ensinou a agir, deixando registrado na sua Palavra, a Bíblia Sagrada (Jo:14:13 e Mc:16:18c).

Os adeptos dessa crença, denominada de Movimento da Fé, que tem como uma das práticas, que vão contra preceitos bíblicos, a fé nos objetos. Eles argumentam que é necessário haver um ponto de contato, algo visível, para ajudar a fé das pessoas a se apoiar, isto é, se manifestar. Seria esse pensamento verdadeiro? Não! Por quê? Porque podemos deduzir que Deus não é soberano e precisa da ajuda do ser humano para agir, o que não é verdade, pois agindo Deus quem empedira (Is:43:13b)? Cremos que ninguém poderá impedir, mas também cremos que o Senhor quer que hajamos por fé, como está escrito em 2 Corintios 4:18a, “não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem”, e logo mais a frente, em 2 Corintios 5:7, somos ensinados mais uma vez, “andamos por fé, e não por vista”, como poderemos atentar para as coisas que se vêem diante de poderosos ensinamentos como esses? A resposta é NÃO! Simplesmente não podemos atentar para as coisas que se vêem, ou seja, a fé em objetos, e ignorarmos os fatos que nos são apresentados. Através dessas passagens, vemos que a fé não está condicionada a objetos, pois somos exortados a confiar no invisível.

Vejamos também Hebreus 11:6, “sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam”, ao lermos essa passagem atentamente observamos que Deus quer que tenhamos comunhão com Ele, isso fica claro quando atentamos para o verbo ‘aproximar’, que é uma ação de dirigir-se a algo ou alguém, chegar perto, estar perto, próximo. Esse ato depende de nós e nesse contexto não vem através de objetos, mas sim através de uma atitude para com Deus. Aproximar-se de Deus significa orar a Ele, pois só assim temos comunhão com Ele. Sabemos que a oração não é uma prática fácil e, que é preciso de disciplina e esforços diários e constantes. Se orar fosse fácil, muito crentes não cairiam tão facilmente, pois estariam em contato direto com seu General. O Senhor nos recomenda que oremos e vigiemos para não cairmos em tentação (Mt:26:41a)! Agora vem uma questão: O que é mais fácil, orar e assim aproximar-se de Deus, ou, depositar a nossa confiança e objetos? Eis aqui o perigo! A prática da fé nos objetos faz com que venhamos a negligenciar a pratica da oração, expressamente recomendada pelo Senhor. Por quê? Porque é muito mais fácil confiarmos nos objetos do que aproximar-nos de Deus em oração. Vemos aqui, mais uma tática do Diabo para nos afastar de Deus. Também vemos nessa passagem a essência da fé, que é a confiança em Deus, confiança essa que faz com que Ele se agrade de tal maneira que venha a nos abençoar, pois o significado da palavra ‘galardão’ é recompensa e o significado da palavra ‘fé’ é confiança, mas não uma confiança qualquer, muito menos uma confiança em algo material, mas sim, confiança na Palavra de Deus, pois é ela que, segundo ela mesma, produz fé, uma vez que está escrito em Romanos 10:17 que “a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus”. Desse modo, ouvimos, somos fortalecidos na fé e praticamos. Assim nos achegamos a Deus com confiança, sabendo que ele existe e está pronto a nos ouvir! Gloria a Deus!

Pelos fatos expostos, a quais conclusões podemos chegar? Muitas, porém a central, que podemos destacar, é o fato de Satanás estar nos dias de hoje revivendo, dentro de algumas denominações (ditas) evangélicas, o que começou no séc. III d. C., quando um imperador romano decretou ser o cristianismo a religião oficial do império, desencadeando a maior sucessão de conversões já vista na história do cristianismo, mas que deturpou toda a doutrina de Cristo, trazendo para os cristãos elementos estranhos a genuína fé, a qual foi deturpada e apenas por um milagre de Deus, depois de muitos anos, foi restaurada (fatos esses comprovados pela história). De maneira sutil ele está adentrando as igrejas e quem não conhece seus ardis, e acima de tudo a Palavra de Deus, está sendo levado pela mesma conversa mole que um dia nossos pais foram levados, quando no Jardim do Éden, enganados, comeram do fruto proibido (Gn:3:4-6)!

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

dia e Dia


Dia parando

Dia esperando

Dia esperando e parando

Na verdade dia cansando, esperando e parando


Dia normal

Dia legal

Dia legal e normal

Na verdade genial, legal e normal


Dia negro

Dia escuro

Dia escuro e negro

Na verdade nebuloso, escuro e negro


Dia claro

Dia luz

Dia luz e claro

Na verdade dia iluminado, luz e claro


Assim são os dia

De tanto serem passados

Agitados calmos às vezes turbados

Viram dia e Dia



Autor: Abnael Martins

violetas da varanda


Acordo. Da sacada da minha casa olho as violetas da varanda. Lá em baixo, tão pequenas, tão miúdas. Forço a vista um pouco, um pouquinho mais, eis que as vejo. Belas, majestosas. Flores pequenas, flores brotando, flores se abrindo. Eu, eu sim, eu estou vendo-as! Enquanto vejo, um pensamento terrível passa pela minha cabeça. Sim, um pensamento que penso ser meu.

“Venha! Estou aqui! Olhe um pouquinho para a sua direita! Preciso de você! Não tenho o que comer, não tenho o que vestir, não tenho aonde ir, não tenho onde morar!”

Fico assustado! O que será?! Aonde?! Quem?! Viro-me, olho! Mais um pouco! De novo! Vejo! Um pontinho pequeno, bem pequeno, pequenino, marrom, longe, longe, mas nem tão longe! Forço a vista! Enxergo! Crianças! Muitas, bastante! Sujas, magras, aglomeradas! Olho mais um pouco – atento, atentamente! Sim! São crianças! Brincando descontente! Fingindo ser alegre, fingindo ser gente!

Que devo eu fazer?! Penso! Logo o pensamento turba-me! Alvoroça-me! Dor no coração – mas não uma dor dessas que o médico pode diagnosticar – uma dor profunda! Acho que na alma! Descer, ir de encontro a elas, pegá-las pelas mãos, abraçá-las, cuidá-las, levá-las para a casa! Não! Não posso! Não tenho coragem! Não tenho forças!

Resguardo-me! Acautelo-me! De repente! Outro pensamento me corre a mente! Forte! Voraz! Fortemente! De novo! Baixinho, “tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber, estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me”. Reconheci! Era a voz! Mas não qualquer voz! Era a voz do meu Senhor!

Ah! Quão covarde! Ah! Quão covarde e miserável homem eu sou! Chorei! As lágrimas molharam meu rosto! Banharam! Bastante! Muita! Constante! Mas não pude fazer o que queria meu coração! Faltou coragem! Ousadia! Força! Determinação! Ah! Quão covarde! Ah! Quão covarde e miserável homem eu sou!

Deito. Logo durmo.

Autor: Abnael Martins

u'eu

Eu

Eu sou

Eu sou o

Eu sou o que

Eu sou o que sou

Eu sou o que sou e

Eu sou o que sou e não

Eu sou o que sou e não aquilo

Eu sou o que sou e não aquilo que

Eu sou o que sou e não aquilo que querem

Eu sou o que sou e não aquilo que querem que

Eu sou o que sou e não aquilo que querem que eu

Eu sou o que sou e não aquilo que querem que eu seja

simplesmente eu – complexo, desconexo – simplesmente eu

Autor: Abnael Martins

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Quer trocar o anjo?

Nossa! Quanta barbaridade! Não dá para acreditar! Mentira! Tudo Mentira! Mas por que isto vem ocorrendo nos dias de hoje? O que está acontecendo?
Estou indignado, isso mesmo, i-n-d-i-g-n-a-d-o! Com o que? Com certa denominação evangélica que tem um programa de TV, exibido sistematicamente todos os dias às 13:15, na TV Record e Rede TV. Hoje o assunto foi: A troca do anjo! Sim, isso mesmo que você acabou de ler. Estão querendo dizer a Deus quando o anjo deve ser trocado! Se você está achando que é uma piada ou uma brincadeira de mau gosto está enganado, é verdade!
Reflita comigo: Realizar uma reunião, que teoricamente seria um culto a Deus, para realizar uma campanha de troca do anjo. Isso é um absurdo! Mas, vamos aos fatos.
A idéia que essa denominação tem, diz ter fundamento bíblico. Agora, vejamos se realmente existe na Bíblia fundamento para tal coisa:
Textos base usado para tal argumento:
“Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda. Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.” (Sl:91:10-11)
Todo texto, para melhor ser compreendido precisa ser analisado em seu contexto. Em Salmos 91, a mensagem central é de confiança plena e absoluta em Deus! A consequência dessa confiança é esperar e entregar-se a Deus. Ele é bom e a qualquer momento pode intervir. Porém, para esperar em Deus é preciso andar segundo a sua Palavra (v. 4c “a sua verdade será o teu escudo e broquel”). Por que o v. 14 diz “pois que tão encarecidamente me amou” ? A palavra “pois” é uma conjunção coordenada explicativa, ela insere a explicação que vem logo em seguida, “que tão encarecidamente me amou”, é a explicação: Deus o livraria. A passagem deixa bem claro que o salmista não foi livrado, mas teria um livramento. Observamos isso pelo verbo “livrarei”, que está no futuro do presente, indicando uma ação que ainda iria acontecer, Deus iria livrá-lo, v. 14b “eu o livrarei”. Deus permitiu as aflições e através delas o escritor do sagrado texto se achegou mais a Ele.
Em momento algum, o texto passa ao leitor a informação de um anjo que estava fraco e por tanto precisava ser trocado. Mas sim, que houve a permissão de Deus para que o salmista passasse por uma aflição, pois havia um propósito maior! Não existe qualquer base Bíblica para fazer o que estão fazendo, distorcendo a Escritura e forçando uma interpretação que na verdade não existe, é uma heresia. O pior é que tem gente que acredita piamente no que dizem! Vindo da Igreja Universal do Reino de Deus esperasse é de se esperar!
Veja, agora neste trecho, a advertência do apostolo Paulo aos colossenses, 2:18: “Ninguém vos domine a seu bel-prazer com pretexto de humildade e culto dos anjos ...estando debalde inchado na sua carnal compreensão”. Nem vou entrar no mérito da passagem. Deixo que você, caro leitor, reflita: Estaria o apostolo escrevendo sem motivos ou havia um motivo real? Assemelha-se com o que estão fazendo hoje? Ah! Como é completa, boa e atual a Palavra de Deus!
Sem muito esforço vemos cumprir a Palavra: “o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios”, 1º Timóteo:4:1.
Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência!
Maranata! Vem Senhor!

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

UM SHOW QUE MARCOU

Show musical, palavra vulgar para descrever uma apresentação de uma banda num palco. Essa palavra remete a um amontoado de pessoas, pulando, bebendo, dançando, gritando eufóricos na frente de um palco. Palco é o local que fica de frente para a gente que acabei de descrever e é um pouco mais alto; seu tamanho depende da estrutura do evento, onde as pessoas, que compõem a banda, tocam instrumentos musicais, como guitarra, baixo, violão, viola bateria, teclado e outros mais, depende o estilo musical. Serve também para abrigar os organizadores do evento. Alguns chegam até a ter camarim, coisa para artistas mesmo. Já esquecendo mencionar que o som e o jogo de luzes geralmente ficam nele. Devido a todo esse peso, tem que ser reforçado.
Américo de Campos, cidade pacata do interior paulista. Não sei o numero de habitantes, só que hoje seria palco de um evento como o descrito acima, não fosse Evangélico. É, hoje nessa cidade se comemora o dia do Evangelho, ou será que é Evangélico? Sei não, estou e dúvida sobre qual o nome é o nome correto para este dia, sei que é em homenagem a Jesus Cristo. Evangelho são as boas novas de Cristo ao mundo, a Bíblia, que por sua vez é a Palavra de Deus escrita; Evangélico são as pessoas que transmitem essas boas novas de Deus para o mundo.
Quanto barulho. A praça da cidade estava lotada. Também, houve propagando em toda região! Pula, pula, alegria, paz, felicidade. Só foi possível devido à união das igrejas evangélicas da cidade. Os pastores se uniram, para glória de Deus. Hoje “as placas não disseram nada”, o amor a Obra falou mais alto. Um só Senhor, um só Espírito. É, Ele realmente estava presente.
Já fui em alguns eventos como esse, mas dessa vez fui surpreendido. Surpreendido pelos irmãos? Não. Surpreendido pelos pastores?Não. Surpreendido pela organização?Não. surpreendido pela cidade? Também não! Surpreendido pelo equipamento? Never. Surpreendido pela banda? É, talvez sim, talvez eu possa ter ficado surpreso com a banda. Altíssimo nível, de primeira mesmo. Nívea Soares arrasou. A forma como conduziu tudo, sua simplicidade, carisma, unção, o amor que ela transmite. Uma verdadeira cristã, usada pelo Espírito Santo com ousadia! Verdadeiramente o objetivo dela e sua equipe estar ali era a salvação de almas. Louvando a Deus e ministrando a Palavra. No final ela fez uma oração e o apelo. Muitas pessoas aceitaram a Cristo como seu único salvador. Outros foram curados, muitos reconciliaram. Pessoas que estavam na praça, que nem sequer pensavam em estar ali, receberam a Cristo, tomaram a melhor e mais sensata atitude de suas vidas. Mas isso só foi possível porque a Aline e a igreja local tem compromisso com Jesus e sua Palavra! Américo de Campos depois de 11/08/2008, nunca mais será a mesma! Glórias a ti Jesus!


Abnael

12 de Outubro de 2.008